Em primeira análise é vista como uma luta de
classes. Os homens estão sempre em guerra, nunca param e sempre esta sendo
finalizada com uma transformação revolucionária da sociedade, ou até mesmo na
destruição das duas classes. A burguesia teve uma evolução iniciada na idade
média. Onde os servos se transformaram nos burgueses das primeiras cidades, e
progrediram aceleradamente em função do crescimento da navegação, do seu
comércio, incluindo as colônias da América. Esse crescimento econômico em
função dos mercados trouxe o surgimento de milionários da indústria, e o
crescimento da denominada burguesia moderna. Assim a burguesia ultrapassou
várias etapas nas quais cruzava avanços políticos. As novas relações de
produção levaram a falência das indústrias antigas, ocorrendo cada vez mais o
uso de matérias primas em outros países a consequência do incremento e
centralização do capital, do aumento de mercado, da divisão do trabalho, é a
ampliação do proletariado e de seus problemas.
A classe proletária é reforçada pela
incorporação das classes menores e classe média, pequenos comerciantes. O
interesse deles está ficando igual. Marx junto com Engels estavam impondo que
não tinha uma união nem nada para que eles pudessem lutar. Estava ocorrendo
movimentos esparsos, e os resultados não estavam sendo imediatos, mas eles
queriam reforças a união da classe trabalhadora. Essa união cresce a cada vez
mais, entretanto, só o proletariado é considerado revolucionário, os pequenos
burgueses se tornam conservadores. Ressaltando que o trabalho não cria
propriedade é de um lado a ideia de que o capital é um produto coletivo. Assim,
quando o capital se transforma em trabalho assalariado tem como produto apenas
o mínimo para a subsistência, sendo assim, possibilitar a supressão do caráter
e de exploração do trabalho. Os autores deixaram bem claro que se trata da
proposta comunista. Não estava apenas se tratando de evitar a apropriação da
parte dos produtos sociais referente ao trabalho de cada um, mas sim de
suprimir. Os autores ainda tratam de outras crítica ao comunismo com a alegação
de que se quer terminar com a família, religião, filosofia e ideologia.
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