segunda-feira, 15 de junho de 2015

Ideologias e Karl Marx

Atualmente, a televisão tem sido o maior
agente de controle social no país. Mascarar a realidade
tornou-se o objetivo diário da imprensa brasileira.
Fonte (Imagem): http://propriedadepublica.blogspot.com.br/
De acordo com Marx, as ideologias são criadas afim de mascarar a realidade, que apresentam apenas a aparência e escondem a essência. Ao analisar por esse ponto de vista, entende-se que, para ele, a ideologia é uma ferramenta de controle social. 
Na concepção do sociólogo, a classe dominante distorce a forma de ver a relação da opressão, ou seja, eles apresentam os fatos como se fossem os heróis dela, e não os opressores, fazendo com que a classe dominada se conforme com as condições de vida que lhe são impostas. 
É nesse momento que surge a ideia  de que a ideologia da classe dominante esconde as contradições do capitalismo, escondendo do proletariado sua exploração.
Friedrich Engels foi um importante colaborador ideológico e financeiro para Marx. Juntos eles escreveram o Manifesto Comunista, formulando seus pensamentos com base na realidade social da época, onde existia um grande avanço técnico e aumento do controle da natureza pelo homem, enquanto do outro lado da moeda via-se o sofrimento e a opressão da classe trabalhadora, que ficavam cada vez mais pobres. 

A ideologia marxista preza por uma sociedade igualitária, enquanto cria o conceito de modo de produção, mais-valia, alienação e luta de classes.

O modo de produção é composto por dois elementos: 

1. Infraestrutura, que são as forças produtivas que englobam as ferramentas, fábricas, equipamentos, conjunto de habilidades e conhecimentos adquiridos pela força de trabalho, os recursos naturais e tecnológicos. Para um melhor entendimento, é a estrutura material da sociedade, a base econômica, a classe de trabalhadores/operária. 
2. Superestrutura, que são as relações de produções, correspondentes à parte jurídica e política, ou seja, a classe dominante. 

O trabalhador gera mais do que foi contratado, 
acumulando mais capital. Capital esse que não fica em
sua posse, mas sim nas mãos de seu empregador.
Fonte (Imagem): http://testetemplatesagora.blogspot.com.br/
Eis que entra a teoria de mais-valia, onde o trabalhador (infraestrutura) vende o seu trabalho por um determinado valor, o qual é estipulado em um contrato (um simples pedaço de papel). Encontra-se um problema quando o proletariado (trabalhador) produz mais do que foi contratado, acumulando assim mais capital. Entretanto, este não fica em sua posse, mas é apropriado por seu empregador (superestrutura). Em suma, o mais-valia é um valor onde o trabalhador gera mais do que lhe foi imposto, aumentando o valor da sua força de trabalho, mas não recebendo de maneira justa pelo mesmo. 




Fonte (Imagem): https://colunastortas.wordpress.com/2014/02/05/o-que-e-alienacao-em-marx/


Quanto ao desenvolvimento envolto da alienação, Marx afirma que essa é a condição cujo trabalhador não tem mais noção alguma da diferença entre a concepção do seu trabalho e a execução do mesmo. Isso acontece porque não dá mais o devido valor ao produto que concebe, apenas visando o retorno financeiro que receberá no final. Levando em conta essas condições, o proletariado usa como armas os mecanismos da introdução ideológica na mente da população, para que conformem-se com as condições de vida que lhe foram impostas e não se manisfestem contra a questão. Nessa relação apresentada (infraestrutura e superestrutura), uma faz com que a outra prevaleça. Apesar da inexatidão, o que Marx afirma é que a base econômica determina todos os aspectos da superestrutura. O fato é que  é que a infraestrutura, por ser a base, carrega a superestrutura. Entretanto, quando o trabalhador toma conhecimento da situação, começa a agir altivamente sobre si e suas atitudes. A superestrutura só passa a reclamar e se manifestar a partir do momento em que a infraestrutura é modificada, ou seja, as alterações na infraestrutura refletem na manifestação da superestrutura. O que resulta na luta de classes, que é quando a infraestrutura não quer mais ser explorada, mas sim ter controle sobre seu trabalho e o que é produzido.

"A  história de toda a sociedade até os
nossos dias atuais nada mais é do que a história da
luta de classes."
Marx
Fonte (Imagem): 
http://vermelho.org.br/noticia/245684-8
Fontes: 


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